domingo, 3 de novembro de 2024

Caminhos inseguros

 Muitas vezes eu imaginei a vinda do F e isso me dava uma sensação de alegria profunda e bem estar. Curioso que eu realmente acreditava que ele estava vindo em minha direção.

Hoje eu to sentindo uma sensação de ansiedade em relação a isso, como se realmente ja tivesse acontecido.

Eu sinto uma transformação muito grande chegando, mas é tão dificil não confudir com a necessidade que eu sinto dessa trabsformação. 


Eu tenho tanta coisa guardada no peito que parece que eu vou explodir e talvez seja mesmo isso que ta me fazendo mal, eu não quero e nem vou pirar com isso, mas eu praticamente sou capaz de ver e sentir as cores vindo ate mim.


O mais dificil de tudo isso é não ter com quem falar. A maioria das pessoas são muito pé no chão e eu não consigo ficar com os pés pregados, e não quero. Eu sei que o mundo não funciona assim, e passei a minha vida escutando que sou sonhadora demais, que as coisas são dificeis mas eu não sinto que seja dificil, pra mim, parece que ja fiz, basta usufruir.

Passei os ultimos anos da minha vida tentando me encaixar e isso me machucou tanto... eu to com sede imensa da minha energia, de mim mesma, com um puro e proprio magnetismo que eu não consigo cotnrolar e o mais bizarro disso tudo é que ta cada vez mais forte e eu não quero que pare mesmo que isso me enloqueça... loucura e aceitar ficar presa dentro dessa caixa de normalidades que eu não to conseguindo encontrar o minimo de conforto.


eu sinto uma imensa vontade de chorar quando essa energia me toca... e eu quero abraçar ela, me unir a ela, dar o lugar que sempre foi dela no meu coração.


eu juro que tentei me encaixar, eu juro! Mas alguma coisa me chama pra fora e eu só quero seguir isso sem fim. 


eu to procurando uma segurança que não existe e isso ta firmando os meus pes no chão mas é justamente o que esta me matando. eu quero me entregar de corpo e alma pra essa energia...


e vou.

sábado, 2 de novembro de 2024

Recomeço ou destino?

 Passei os ultimos anos da minha vida me privando dos meus proprios pensamentos, eu sentia que se escrevesse, ou viesse a pensar, alguem estaria me observando e me condenando por isso.

Eu sinto dentro de mim um universo inteiro de possibilidades e não faço a menor ideia de como colocar isso pra fora, as vezes quero que alguem me ajude, mas as vezes sinto um desejo imenso de deixar isso brotar sozinho para ver o que vai dar.

De fato se alguem viesse me ajudar, chegaria junto com opiniões sobre como devo ser ou agir, mas desde meus vinte e seis anos eu havia decidido por descobrir quem sou.

Há meses atrás eu me sentia a pessoa mais desprezivel da face da terra mas hoje eu percebo que talvez não estivesse sendo justa comigo mesma. Eu tenho o poder de transformar as coisas, eu sinto que acabo exercendo influencia sobre as pessoas, mas a pergunta é, isso esta no meu caminho?

Eu não sei se sou apaixonada por ele, me recuso a pensar nisso de tão bizarro que parece ser. Por anos eu evitei esse sentimento muito mais do que evitei sentir pelo H por exemplo. O F é diferente.

Não sei por que, mas com o F eu sinto que sei lá, uma amizade bastaria, a presença dele me inspira e quando assisto os videos dele, consigo acessar pontos do meu coração que eu nunca consegui acessar, desejos proprios.

Nesses ultimos anos eu relutei esse sentimento por inumeras razões.

São sonhos muito grandes, dificeis, mas eu não sinto que são inalcançaveis. Bizarro, mas é como se fosse mais fácil do que eu imagino.

Eu não quero esquecer o sentimento de hoje, e não quero perder essa energia que me pegou de jeito.

Tem dias que me sinto bem, tem dias que me sinto mal mas não quero que a autosabotagem me pegue novamente como foi na semana passada. Cada vez que sinto esse mal estar eu tido tudo da jogada e é exatamente isso que me prejudica. Ter dias ruins é natural, mas meu problema é que nesses dias, ao inves de respirar eu quero sumir e isso não me ajuda se eu quero ingressar nessa jornada.

Eu preciso aprender a respirar sem jogar tudo pro alto e as vezes me falta um norte pra evitar isso.

Meu unico medo no momento é não manter essa energia, por alguma razão que desconheço a espiritualidade tem me ajudado bastante e talvez o proprio Deus seja a unica fonte de que preciso, o problema, é que eu preciso manter o pensamento positivo para deixar que Deus atue na minha vida, do contrário, estarei distante dele.

Toda vez que eu penso no F, eu fico bem. Eu posso odiar a forma dele de pensar, discordar de praticamente tudo que ele acredita mas por alguma razão que não sei explicar, a energia dele me faz bem, pensar nele me faz bem. Todas as vezes em que precisei de energia para voltar a ficar feliz, era nele que eu estava pensando. Curioso que, pensar no H me faz mal.


Eu não posso atribuir ao F um poder de me influenciar e não quero isso, mas por que isso?

Um cara famoso, muito distante de qualquer possibilidade. Mesmo que um dia chegassemos a nos conhecer, eu teria vergonha das vezes que xinguei ele, ou até mesmo das vezes em que pedi ajuda.

As vezes fico imaginando como ele se sente no meio dele, será que ele é feliz?

Sei la, me identifico tanto com ele que tenho a impressão de que ele vive 24hrs por dia se questionando se as pessoas que estão a volta dele gostam mesmo dele por ser quem é, ou apenas pelo que ele representa. Eu pensaria isso. Espero que ele tenha pessoas que ame ele de verdade, espero que eu não sinta isso quando as coisas começarem a fluir da mesma forma, eu pensaria.


Curioso que antes eu tinha medo de aparecer, hoje não. Eu quero fazer o canal no youtube por causa dele, ou por que eu realmente quero?

Ele é uma inspiração, ou o amor da minha vida?

Eu quero ser e viver o que ele vive, ou quero estar ao lado dele?

Hoje eu decidi não lutar mais contra esse sentimento, deixar rolar, deixar acontecer, sentir ele de verdade. Não faz muita diferença, eu não conheço ele, mas esta me fazendo mal evitar sentir isso. Se ele é minha inspiração, se eu me sinto bem vendo ele, se essa energia é positiva, por que não aproveitar?

De qualquer forma, vai me fazer bem... só me faz bem.

Ja me questionei muitas vezes de como ele seria no dia a dia, de repente isso que ele mostra é o oposto do que ele é, se bem que é muito dificil mascarar tanto, mas vamos combinar, ele é um bom ator. É dificil assumir um sentimento por uma pessoa que a gente nem conhece e eu fico brigando com isso, tentando imaginar ou acreditar que ele não seja tão bom assim pra eu me apegar.

Eu fico tentando colocar a minha cabeça no lugar por que sempre achei ridiculo alguem se apaixonar por um artista e eu não acredito que estou sentindo isso. É um ser humano, com sentimentos e defeitos. Sim ele é extraordinario, inteligente, sagaz e bonito pra caralho mas eu não conheço ele pessoalmente pra dizer se esse sentimento é real.

Eu não vou mais lutar contra isso, nem tentar evitar pensar.
A partir de hoje eu preciso trabalhar varias coisas dentro de mim, e a coisa que eu mais tenho medo, é de receber uma critica destrutiva dele, uma desaprovação, me sentir pequena. Essa possibilidade é muito grande, especialmente por que ele tem uma visão politica muito precisa e ataca a oposição como se fossemos facistas, ele não entende o outro lado. Eu não quero brigar com ele... Mas não posso deixar que, se um dia ele brigue... o que eu faria?

Eu quero viver esse mundo mas estou entrando nele sabendo que talvez ele venha a me odiar um dia. Talvez o H tenha me preparado pra isso, ja fui odiada por um homem que amei, talvez isso se repita... eu preciso estar preparada para o pior se eu quiser viver as coisas extraordinarias que pretendo.

Mas em respeito à minha história, não vou permitir que nem ele seja capaz disso.
Vai doer, mas eu to acostumada.

Preciso incluir o maximo de pessoas nesse projeto, pra não ter escapatória...
É ir direto, com foco, ate o final e explorar o maximo de oportunidades.

Mesmo que ele me odeie um dia, eu escrevo, engulo e deixo passar.
Eu sei que vai doer... mas eu preciso enfrentar isso. Talvez a vida me recompense com algo extraordinario e bater de frente com ele vai ser o preço a pagar.





domingo, 24 de abril de 2022

Cibervida

Definitivamente não me encaixo nesse mundo.
Eu tenho vontade de me expressar, mas mesmo que eu queira alcançar o maior numero de pessoas possivel sei que inconscientemente isso vai estar ligado ao trajeto de "poder e fama".

Ninguem fala bonito por que quer falar. Fala por que quer ser notado.
Ninguem ajuda por que verifica a necessidade do próximo, esta na moda ser do bem.
Ninguem ama ninguem, procura um parceiro na esperança de ser amado, de não ficar sozinho.

Quando vejo aqueles videos motivacionais lindos eu me pergunto: Será que aquele cara ou aquela mulher realmente queriam transmitir uma mensagem positiva e motivadora, ou o unico objetivo era o de alcançar novos seguidores, viralizar e ganhar dinheiro?


Faça videos de cultura que agrega a multidão.
Lance palavras de ternura pra vibrar na emoção.
Tire fotos na posição.
Esclareça a situação mas esconda o coração.

Posicione, ajuste e aumente a iluminação.
Mas não esqueça de pedir like pra aumentar a promoção.
Troque planos e produtos
Venda banners e assunto
Indique o aplicativo
Cibervida sempre ativo

Não olhe para as plantas
Não pegue no cachorro
Não abaixe para as crianças
Não se curve a velhos jogos.

Tire fotos da sua vó para que vejam que ela é fofa
Em seguida vá ao quarto pra mostrar a roupa nova
Corra, filme, poste e estoure

Esqueça o por-do-sol, não cante
Os likes te esperam
Os haters aguardam
As fotos te chama
os fãs te veneram

Sera que essa nova geração que tanto necessita de atenção sofreu alguma rejeição?




Essa sou eu.

Geralmente quando entro aqui para escrever, faço relatos sobre um mundo imaginário cheio de dúvidas, medos e paixões inexistentes e até mesmo inexplicáveis.

Falo sobre crises existenciais, sobre pesadelos e traumas e até mesmo espero que em um ato desesperado essas palavras cheguem até alguém para me socorrer, me abraçar e dizer que tudo vai ficar bem.

Mas isso não existe mais.
Inclusive hoje estou me perguntando por que dramatizei tanto os meus problemas.

Eles sempre existiram... desde que nasci.
A mesma mãe está na cadeira.
A mesma irmã paranóica cria problemas.
A mesma irmã esquizofrênica sobe e desce em suas crises.
As mesmas lutas para conquistar espaço no mercado de trabalho...

Mas por que eu me transformei em algo tão frágil da noite pro dia?
Desde pequena eu estava conformada com a situação à minha volta, e sempre tive muito orgulho de ser forte e não deixar que essas situações me abalassem.

Muitas pessoas me perguntavam o por que de eu resistir tanto e ter tanta confiança na vida e eu tinha orgulho de responder que pra mim tudo isso era muito normal.

Eu não escrevia cartas de amor pra qualquer um.
Eu não me apaixonava pelo primeiro que chegasse perto.
Eu não era tão carente assim a ponto de esperar pelo amor verdadeiro no primeiro olhar que se direcionasse a mim.
Eu nem esperava a aprovação alheia... tudo que eu fazia eu fazia por mim.

Tá certo que hoje eu entendo que, além de voltar a ser quem sou, adquiri sabedoria e empatia... eu não costumava me colocar  no lugar do próximo com tanta frequência.

Parece que eu acordei mesmo desse pesadelo.
Se as coisas não estão indo bem... eu voltei a não me abalar tanto.
Se as coisas estão bem... eu sigo o fluxo e aproveito.
Eu estou sentindo aquele gás novamente... eu me sinto viva de novo.

E o pior de tudo é que nem sei se sinto  vergonha dessa fase transtornada que apresentei à muitos pois... não era eu.

Eu queria mesmo poder explicar para as pessoas que não me conheceram antes desse surto que aquilo que elas acham que era a Mônica na realidade era uma espécie de fantoche conduzido por algo desconhecido que eu  nunca vou saber explicar.

Esses 7 anos ... sei lá, não era eu.
Eu até escrevia... mas eu precisava mesmo estar muito apaixonada pra isso...

Confesso que eu gostava da sensação de escrever como se eu fosse uma poetisa, mas hoje... acordada... não acho que eu seja realmente capaz disso.

Se eu tentar sentir algo e escrever a respeito... não consigo.
Se eu tentar sentir aquelas coisas enquanto escrevia... além de Não conseguir, não entendo.

É como se fosse mesmo um sonho... ou pesadelo.

Eu nem lembro da dor que eu sentia diariamente... é muito raro eu me sentir desanimada ou depressiva.

Mesmo que por ventura eu venha a ter uma desconfiança... voltei a guardar meus pensamentos.

Em outras épocas eu escreveria e logo enviaria para o destinatário na esperança de que esse texto resultasse em ajuda.

Hoje... sou eu.
Uma mulher não muito comum mas também não muito incomum,  trabalhando e batalhando pelos seus objetivos, cumprindo metas e horarios como qualquer pessoa... como eu já tinha feito antes.

Uma mulher reservada que na realidade nunca gostou de ter muitos amigos mesmo que tivesse milhares de conhecidos.

Uma mulher que sempre se preocupou com trabalho e sempre se dedicou a fazer o melhor por si própria sem esperar aprovação... apenas por olhar e sentir o brilho do trabalho bem feito mesmo que pudesse ser aprimorado.

Uma mulher que nem sonhava em ser cantora, atriz ou ter uma vida extravagante e estraordinaria... Uma mulher que na realidade nem se importa tanto em ter várias empresas ou ser artista... Uma mulher simples... longe daquelas confusões sobre que carreira seguir....

Uma mulher sem obcessoes por brilho, status ou homens.

Não vou mentir... queria ter a chance de conhecer de verdade as pessoas que conheci nessa fase amaldicoada... mas dessa vez, sendo eu mesma.

Queria ter a oportunidade de saber se eu pensaria da mesma forma que pensei, agiria ou me envolveria da mesma maneira.

Eu nem pensava tanto... apenas vivia um dia de cada vez...
Eu nem me importava com muita coisa que passei a me importar... e hoje nem sei por que me importei.

Se eu estivesse bem... a minha leitura não falharia como falhou.
Me lembro muito bem que uma das coisas que eu me orgulhava era que por mais que alguém tentasse me enganar, eu apenas consentia com um olhar doce e me afastava.

Sem berros, textos ou explosões.
Eu nunca tentei dar lição de moral nem mudar ninguem.
Eu apenas me afastava.
Essa ideia missionária de salvar almas nunca me subiu a cabeça.
Apesar de ser necessário ser bom com o próximo... eu fazia isso de maneira natural... não precisava de fé ou do julgamento de Deus.

Hoje sim, sou devota a Deus e entendo a importância da proteção dele.
Mas eu gostava de ajudar só quando eu gostava e mais nada...

Eu queria poder compartilhar isso com alguém...
Tá estranho me sentir viva.
Tá estranho reaver minha consciência.
Tá maravilhoso sentir o sabor da saúde mental novamente...

Mas o mais estranho de tudo é reconhecer certos aspectos da minha personalidade que na realidade sempre existiram, mas por alguma razão que desconheço foram abafados nesse período.

Não tenho vergonha desses traumas, comportamentos e transtornos... o Real problema ou bênção se assim posso dizer é que... eu não me lembro desses sentimentos ruins.

Não lembro o que sacudia minha cabeça.
Não lembro a razão pela qual eu sentia tanto medo.
Não lembro a dor das minhas lagrimas.
Graças a Deus... eu tenho a nítida impressão que tudo que eu passei realmente foi um sonho... algo imaginado que enquanto eu dormia me afetava,  mas ao abrir os olhos... sumiu.

Nem os pesadelos me visitam...
Sou grata a Deus por ter minha vida de volta e muito melhor do que já foi...
Mas seria ainda mais grata por ter a oportunidade de ter talvez uma explicação sobre o que aconteceu.

Talvez só no dia da minha morte...
Mas passou... e nem me lembro mais do que aconteceu.

domingo, 14 de junho de 2020

Resolvido - Filme "O predestinado" 2014

Muitas pessoas entraram em um verdadeiro parafuso ao assistirem o filme "O predestinado", mas na realidade ele é muito mais simples de entender do que parece.

Em meio à tantas teorias que circulam na internet alguns detalhes simples do filme escaparam.

A primeira delas é: Quem nasceu primeiro, o ovo ou a Galinha?  John responde: O galo.

E foi dessa pegadinha que consegui elaborar a teoria ou uma explicação coerente sobre a cronologia do filme.

Muitos se apegaram à detalhes tais como: Datas, personagens e número de viagens no tempo para tentar entender onde ou como Jane nasceu verdadeiramente... já que sempre pensamos no início e fim como uma reprodução humana.

O filme nos faz acreditar que Jane é a cobra que morde o próprio rabo eternamente e sem a existência dela ou das ações dela nas viagens temporais ela poderia não existir mais.

É uma história intrigante e pode vir a dar um baita nó nó no cérebro, mas pensar fora da caixinha é essencial.

Quando John (Já com o rosto modificado) vai à maternidade raptar a Jane Bebê,  Robertson aparece para dar força à ele e explicar que é essencial cumprir  missão para que a existência dele se mantenha.

Isso é o que Robertson quer que John acredite, pois existe uma experiência por trás da história: A Viagem no tempo.

Sabemos que a viagem no tempo não existe, mas se existisse seria perigosa demais pois, qualquer passo modificado no passado seria desastroso para o futuro, tal qual o efeito borboleta.

Sendo assim, Robertson precisava criar algo ou alguém que não existia para fazer sua experiência com as viagens no tempo.

A máquina foi criada em 1981, e Jane também.
Um ser humano "perfeito" com habilidades excepcionais, capaz de se autoreproduzir sendo hermafrodita. Alguém que não teria vínculo nenhum com o mundo que conhecemos além dela mesma.
Alguém que se ama, constitue a própria família, dá conselhos à ela mesma... ou seja... Alguém livre do universo e preso na própria existência.

Porém um rato de laboratório precisa ter uma roda para correr e ser levado à acreditar que não tem outra opção à não ser seguir as missões, do contrário... deixaria de existir.

Pressão psicológica e medo fazem Robertson ter poder sobre Jane.
Em paralelo à isso, Robertson proporciona à Jane um (falso) objetivo: Ser especial, transformando Jane em uma agente secreta capaz de conter o Terrorista tolo.

Isso é interessante pois Robertson debocha de Jane, afinal de contas... ela é o Terrorista tolo.

Em outra cena Robertson explica à John:
"Você é uma dádiva, uma criatura sem vínculos capaz de passar por todos os eventos e viagens no tempo sem causar interferências externas"
Sim, a existência de Jane/John independe do passado ou futuro... ele é um ser paralelo.

Mas como Jane nasceu?
Eis a teoria.

Mas, não parou por aí... afinal de contas existem furos.
Minha teoria é  de que, precisou existir três histórias diferentes para que o ciclo sem fim existisse a ponto da cobra ficar mordendo o próprio rabo.

A primeira história seria:

1981 - A máquina do tempo foi criada.
1981 - Jane foi criada, um bebê hermafrodita.
1945 - Robertson vai ao orfanato e deixa Jane.

O orfanato é parte da Space Corp, afinal era essencial que a Jane fosse digamos, rejeitada para adoção,  assim se tornaria psicologicamente frágil a ponto de ser manipulada pelo primeiro que lhe desse crédito (objetivo / amor / importância)

1963 - Jane conhece um homem, mas na primeira versão não é o John, pois ela ainda não havia feito seu primeiro ciclo de viagens no tempo. Neste caso seria o próprio Robertson.

Robertson é o primeiro Terrorista, aquele que cria os ataques mais graves que "nunca aconteceram" como foi mostrado no fim do filme.

Jane tem sua filha também hermafrodita e o próprio Robertson rapta a criança e leva para 1945.

1970 - John já homem e com a filha raptada, acaba por receber a proposta para ser agente temporal à fim de deter o Terrorista Tolo (Robertson)
A proposta para ingressar na spacecorp não é feita por Robertson e sim por um agente qualquer para Jane não reconhecer ele. E esse agente faz a proposta para John: Você mataria o homem que destruiu à sua vida?

John aceita voltar no tempo para matar Robertson, porém cai em uma armadilha e se apaixona por Jane, engravidando ela.

Nesse momento John acha que está aprisionado e não pode falhar em nenhuma missão, do contrário deixa de existir... esse era o objetivo de Robertson: Aprisionar a mente de Jane/John.


A Segunda história liberta Robertson pois ele passa a colocar somente John nas viagens temporais... já que cada viagem destrói o psicológico do viajante.


1945 - Robertson Entrega A segunda versão da Jane ao orfanato. A Jane criada em laboratório não é mais necessária, pois essa já cresceu e está em outra dimensão e linha temporal.

1963 - O John intermediário da primeira história apresenta o John da Primeira história para a Jane da Segunda história...

No filme o John explica: Somos em 11.
Na realidade, a história que vemos no filme já é a 11° Versão da Jane, já que cada gravidez cria um novo ciclo.

Por que o ataque em 1975 acontece?
Uma das versoes de John/Jane descobre que está sendo feita de idiota por Robertson e isso acontece quando ele encontra o Terrorista Tolo na Lavanderia, que na realidade... e ele mesmo.

Ao descobrir que ele não é um agente especial e sim um rato de laboratório... a maleta usada para viajar no tempo explode e mata todos à volta.
Seria uma espécie de mecanismo de defesa da agência, ou seja... no momento em que uma das versões descobrissem toda a verdade, a máquina do tempo explode e tanto a maleta quanto o viajante são eliminados.

As notícias sobre o terrorismo nada mais são do que eventos onde alguns dos viajantes se deparam com a verdade.

Ou seja, a história de que a cobra morde o próprio rabo eternamente não existe. Jane pode interromper o ciclo porém toda vez que uma versão dela faz isso com o poder da maleta, ela é eliminada. Mas muitas outras versões estão sendo encaminhadas para aperfeiçoar e estudar a máquina do tempo.